
Sobe Catracas
GLAUCIVAN SILVA, artista plástico
Foi o vencedor do concurso do Cartaz Oficial do Festival de Parintins 2022

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Foi o vencedor do concurso do Cartaz Oficial do Festival de Parintins 2022
O jornal a crítica do último domingo (27.09.2015) publica matéria especial sobre “Trânsito e Mobilidade” assinada pela competente jornalista Joana Queiroz. No conteúdo da matéria jornalística uma pequena entrevista com o Diretor-Presidente do SMTU, Pedro Carvalho.
1. A prefeitura tem alguma proposta para melhorar o sistema de transporte urbano de Manaus?
Tem muitas, mas falta é recursos e conscientização dos governos estadual e federal para investir na mobilidade urbana. A prefeitura está fazendo o que pode.
Conheço bem o presidente do SMTU, é um homem sério e devotado ao transporte público, mas refém de uma administração que não prioriza essa questão tão importante para o bem-estar do cidadão manauara.
Transferir a responsabilidade é o que sobra a ele como membro de uma administração que, por opção, gasta menos de 1% do seu orçamento com o órgão que ele dirige (SMTU).
Quem lê a entrevista poderia concluir que a responsabilidade pelo transporte coletivo é dos governos estadual e federal e que a prefeitura não tem responsabilidade e nem recursos mínimos para enfrentar o problema. Isso não é verdade!
A responsabilidade constitucional com transporte coletivo é do município e a Prefeitura de Manaus fez a opção de não aplicar recursos mínimos para a melhoria do sistema.
Não estou preocupado com críticas ao prefeito, estou propondo um debate responsável e verdadeiro sobre as prioridades definidas pela sua administração.
Vejamos.
Segundo o site Transparência da Prefeitura de Manaus, até da data de hoje o SMTU, órgão responsável pelo transporte coletivo de Manaus, executou R$ 16.407.710,36 (dezesseis milhões, quatrocentos e sete mil, setecentos e dez reais e trinta e seus centavos). Por outro lado, a SEMCOM, órgão responsável pela comunicação e propaganda do governo, executou R$ 62.988.414,57 (sessenta de dois milhões, novecentos e oitenta e oito mil, quatrocentos e quatorze reais e cinquenta e sete centavos).
Só as duas agências de publicidades contratadas recebem juntas R$ 52.718.712,44 (cinquenta e dois milhões, setecentos e dezoito mil, setecentos e doze reais e quarenta e quatro centavos). Ou seja, só as duas agências receberam mais que o triplo de todo o gasto com o órgão que cuida do transporte coletivo.
Isso não é falta de recursos. Isso é erro de prioridades.
Precisamos melhorar a gestão. Se os recursos são limitados, o prefeito não tem o direito de gastar mal, não tem o direito de errar nas prioridades. Nossa cidade e nossa gente merecem uma gestão moderna, eficiente, que aplique bem o dinheiro público, que se preocupe mais com o bem-estar das pessoas que com as próximas eleições.
O autor é advogado, professor e escritor.
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