Atualizado em 27/03/2021
Pesquisa aponta que 83% das amostras de pacientes com covid do Rio são da variante amazônica
Desde janeiro, 210 genomas foram colhidos de pacientes no estado para análise nos laboratórios da Fiocruz ou Noel Nutels (Lacen-RJ)
Laboratório Central Noel Nutels | LACEN-RJ (Foto: Reprodução/Facebook)
DEAMAZÔNIA RIO - Uma análise feita nos laboratórios Fiocruz e Noel Nutels (Lacen-RJ), no Rio de Janeiro, identificou que de 210 genomas colhidos, desde janeiro, de pacientes infectados pela Covid-19, 176, ou seja, 83% deles, são da variante do vírus, batizada de P1, descoberta em Manaus, no Amazonas. A informação é do Jornal O Globo.
A reportagem deste sábado (27/3) diz ainda que, para cientistas e autoridades públicas, o avanço da nova cepa pode ser um dos fatores que têm contribuído para o aumento no número de casos e internações, sobretudo na cidade do Rio.
Especialistas dizem que mutação é mais contagiosa do que o vírus original e outras cepas e que efeito pode ser devastador se somado ao desrespeito às regras sanitárias.
Ainda de acordo com o O Globo, além da linhagem amazônica, nas amostras colhidas foram contatados 7 casos da B.1.1.7, do Reino Unido, também mais contagiosa.
A prefeitura do Rio constatou ainda que 183 casos dessas novas variantes analisadas por laboratórios de referência são de casos ocorridos na capital. Desses, 145 eram moradores do Rio de pelo menos 16 bairros diferentes, das zonas Norte, Sul e Oeste, o que ajuda a ilustrar o quanto a nova mutação já se espalhou pelo município. Apenas sete delas não estavam com a P1, mas com a britânica B.1.1.7.
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